Yoyo aqui !

Dei uma passadinha por aqui e resolvi mudar algumas coisinhas, ajeitei um background, e adicionei alguns gadjets pra deixar este blog com a cara da minha amiga Jac* . Espero que tenha gostado! Afinal, como seremos universitárias agora (uhuuu! \o/), temos que ter um blog decente! Não só da decência deste blog, valerá também o conteúdo, espero eu que ela torne a postar, com os tempos livres e a cabeça mais pensante isso se tornará mais fácil. Seguir em frente expressando suas idéias, sem deixar a graça da vida de lado! Contar histórias e fatos importantes, como num verdadeiro diário digital... Poste muuuuuito, amiga! Porque eu serei visitante permanente do seu blog!
Você é muuito especial e sei que vai fazer sucesso!!! Good Luck!

ps: Blog da Yô =)





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Quem sou eu?

Eu ja estou a muito tempo sem postar. Essa semana é bastante complicada, vou fazer prova de um concurso e deveria estar estudando muito, mas justamente hoje me deu uma vontade irresistível de escrever.
A pergunta é famosa aos quatros cantos: Quem sou eu?
Pois bem, conversando com minha amiga hoje na hora do almoço percebi o quão mais complexa é do que pensava. Em primeiro lugar, quis respondê-la e não pensei lugar melhor do que o orkut. Até que pensei bem e por ser tão pessoal, achei que devia responder em um lugar mais restrito.
Aqui estou. E a resposta se desenrola agora:
Quem eu sou eu já não sei, são tantas complicações, tantas inseguranças, tantas características, que a única coisa que eu posso afirmar com certeza é quem eu era.
Em tempos de criança, eu costumava ser pidona, era teimosa, gostava de fazer muitas perguntas, e era meiga, tão meiga que chegava a transbordar tanto amor que havia em mim.
Não me queixava, não fazia muitos planos, não fazia idéia do que a vida pudesse me reservar, eu não me analisava, não pensava em mim.
Fui crescendo e os sonhos do papai começaram a ser meus, ou não. Fui fazendo minhas escolhas, muitas vezes errava e descobria que não precisava errar. Fui caminhando e começando a aprender o que era a vida, o que era o amor, e a desejar como eu queria que fosse minha vida.
Naquela época, eu estava segura no castelo do ensino fundamental, na fortaleza do amor protetor dos meus pais, morava lá no reino encantado da pouca idade/responsabilidade.
Cheguei a um momento decisivo, que me fez aprender e me obrigou a tomar as rédeas da situação. O castelo estava pra desmoronar, a fortaleza ja não existia e só me restava o reino encantado, que mesmo assim não foi desculpa pra não começar a ter responsabilidades.
Fui vivendo meio que sem saber, confiando não sei em quê, quase entorpecida. Essa situação me faz aprender até hoje.
No tempo do ensino médio, eu fugia dos problemas que esmurravam minha porta. Fiz vista mais que grossa a tantas coisas. Erro meu? Não acho que eu deva me culpar.
As situações foram se desenrolando, um novelo de lã descendo uma ladeira, cada vez mais rápido, cada vez menos linha. É mais confortável encontrar os erros em você e tentar mudá-los, do que encontrar erros em outros e não poder ajustá-los.
Há uma situação que eu não posso controlar, eu não posso mudar e se pudesse eu o faria, mas não posso. E fiquei sofrendo e batendo a cabeça até encontrar a saída. E encontrei, mas agora que eu ja sei por onde sair, eu não sei abrir a porta. Sou humana demais, humana demais pra poder entender os desígnos de Deus. E eu tento melhorar a cada dia, mas tem sido muito difícil.
Sem dramas, eu sou feliz. Eu valorizo muito cada momento, cada instante de felicidade. E sei quantas pessoas gostariam de ter o meu problema ao invés do delas. Sou saudável, estudiosa, bem relacionada, graças a Deus. Mas a parte que me dói, a parte que faz eu me sentir incompleta, grita dentro de mim.
Tenho tido uma sensação recente de que esta chegando o fim, só não sei de que maneira pode ser. Procuro me preparar apesar de saber o quanto é difícil. Treino minha confiança em algo que não vejo, com paciência.